sexta-feira, 14 de agosto de 2015

EMBAIXADA BRASILEIRA É ANTISSEMITA?


"Amigos e irmãos, quero externar minha preocupação com recentes deliberações de nossa Embaixada em Israel, que de uns tempos pra cá tem suprimido a palavra "Israel" dos passaportes emitidos a filhos de imigrantes brasileiros nascidos em Jerusalém.
A explicação dada pelo Excelentíssimo Ministro-Conselheiro da Embaixada do Brasil em Tel Aviv, de que até o começo do ano passado, havia certa confusão com alguns passaportes com a palavra Israel e outros não, e resolver padronizar excluindo a palavra Israel, (Folha de SP 7/8 A16) eu pergunto, porque não padronizar mantendo a palavra Israel que embute tão caras tradições.
Como alega o Senhor Embaixador de que existe uma resolução do Conselho de Segurança da ONU para que os países membros retirem suas embaixadas da Cidade não obriga que mesmo não reconhecendo a soberania de Israel sobre a parte Oriental de Jerusalém, seja excluída dos documentos de filhos de brasileiros a palavra Israel, que de per si não deve ser entendido como manifestação política e sim atender aos anseios de parcela de nossos concidadãos que lá vivem.
Lembro também das tradições que o povo brasileiro tem com o Povo Judeu desde Oswaldo Aranha que presidiu a memorável sessão plenária da ONU que criou o Estado de Israel, e desde então as sessões inaugurais dos trabalhos anuais desse importante órgão mundial são abertas por Presidentes da República Brasileiros.
Lembro também que a Palavra Israel não encerra um simples nome informativo, mas um símbolo desde a origem do povo hebreu que acredita que esse nome foi concedido pelo próprio anjo do Senhor a Jacó, dando início a toda tradição judaica, portanto solicitarei ao Senhor Ministro das Relações Exteriores que oriente sua Embaixada em Israel para que reavalie essa decisão, que tanto transtorno tem causado a nossos patrícios em Israel."



Pr. MARCO FELICIANO
Deputado Federal PSC-SP
(VIA FACEBOOK)

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