quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Relativismo

“Qualquer filosofia que trate apenas do aqui e agora não serve para o homem.” (Billy Graham)
Se procurarmos no dicionário, uma das definições de relativismo é: “Doutrina segundo a qual a ideia de bem e de mal é variável conforme o tempo e a sociedade”. Reparem como isso está acontecendo muito na sociedade atual e porque não falar dentro da própria igreja. Tentando justificar o que fazemos, mas que não deveríamos fazer, tentamos de alguma maneira achar uma “brecha” legal e espiritual para, de alguma maneira, nos iludirmos que o erro que estamos cometendo é justificável. Vemos isso nas noticias em geral; nas respostas mais estapafúrdias para atos ilegais cometidos pelos infratores das leis constitucionais. Para isso, usam das mentes privilegiadas de advogados que sabem aproveitar todos os artifícios legais para livrá-los da pena que lhes cabe.

O problema é que muitos que reconhecem a Bíblia como a nossa constituição celeste, muitas vezes procuram driblar a força de uma palavra ou de uma ordem divina tentando usar subterfúgios imaginários para aplacar o sentimento de culpa que a transgressão da palavra traz. Devemos ser como Paulo, o apóstolo, que sabia a cada instante que errava, mas não tentava se justificar usando vãs teorias, apenas declarava em alto e bom som aquilo que ele reconhecia e não relativizava: “Pois o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim” (Romanos 7.15-20)
Paulo não relativizava, sabia que errava diante do que Deus colocou na constituição celeste, pois era humano, e declarava isso para que todos soubessem que ele errava e que nós iríamos errar também. O errar faz parte de nossa fraqueza humana, tanto que para isso Deus nos proveu do único advogado com OAC (Ordem do Advogado do Céu) vejam em I João 2.1: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo”. Reparem que escrevi Ordem do Advogado do Céu (Advogado no singular), pois Deus deixou só ele com condições de nos defender no “Fórum Celestial”; vejam em I Timóteo 2.5: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”.
Quando tentamos “fugir” da verdade de Deus, estamos optando por viver uma vida feliz aqui na terra, que em média é de 80 anos, e deixando de desfrutar a Eternidade com Ele. Não há como relativizar, infelizmente, líderes tentam mudar as verdades bíblicas deixando-as mais suaves para as suas ovelhas, mas a palavra não muda e devemos nos fixar nela e agir como o salmista no Salmo 119.93-94: “Nunca me esquecerei dos teus preceitos; pois por eles me tens vivificado. Sou teu, salva-me; pois tenho buscado os teus preceitos.”

Temos de viver em um mundo politicamente correto. O problema é que esse viver não pode nos mudar interiormente a ponto de aceitarmos tudo e sairmos do “Biblicamente correto”. Devemos dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Não existe meia verdade e nem em cima do muro para Deus. A Bíblia não pode ser mudada por um grupo de congressistas como se muda a constituição. Ela é pétrea e dura para sempre. Não devemos nos esquecer de I Pedro 1.24-25: “Porque: Toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que vos foi evangelizada”.

"Toda vez que o homem pensa em navegar para longe de Deus, o diabo tem sempre um barco pronto.” (Billy Graham)

Fonte: Pianowski

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