de Max Lucado
GUARDA: "Você está livre."
BARRABÁS:"O quê?"
GUARDA: "Eles levaram o Nazareno em seu lugar."
Aconteceu depressa demais. Num minuto Barrabás estava na cela da morte, com os pés batendo na parede, e no seguinte foi solto; piscando os olhos por causa do sol brilhante. Barrabás tem sido muitas vezes comparado com a humanidade: um prisioneiro libertado porque alguém que jamais vira tomou o seu lugar. Alguém o jogou um colete salva-vidas e ele agarrou; sem questionar.
Não é possível imaginá-lo usando alguns de nossos truques. Nós recebemos nosso presente gratuito e tentamos ganhá-lo, diagnosticá-lo, ou pagar por ele, em vez de dizer simplesmente "obrigado" e aceitá-lo. Barrabás talvez não tenha compreendido a misericórdia e certamente não a merecia, mas não a recusou. Nós também somos prisioneiros sem possibilidade de apelação. Mas porque alguns preferem continuar presos quando a porta da cela foi aberta é um mistério que vale a pena ser estudado.
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