O “Eu”
A medida que vejo o desenvolvimento das eleições políticas em nossos países, percebo que se trata do “Eu” mais do que as pessoas ou o desejo de servir. No discurso dos candidatos a diferentes cargos políticos, comumente se escuta as frases: “Eu fiz”; “Eu farei”; “Eu sou o que o povo necessita”; “Eu sou melhor que o meu adversário”; “Eu farei com que haja uma verdadeira mudança”; “Eu, eu, eu, eu”... ao ponto de ser repugnante aos ouvidos do sábio e prudente.
Se fosse só isso já seria deprimente; entretanto, as coisas não param por aí. Quando alcançam o poder, a maioria se corrompem e se esquecem das promessas que fizeram; para eles a integridade já não é um fator determinante. Por tanto, é fácil concluir que, com poucas excepções, a razão que muitos políticos aspiram essas posições é por causa do poder e do proveito pessoal.
O grave erro que muitos “líderes cristãos” cometem é utilizar a mesma retórica dos políticos do mundo. Embora não usem as mesmas palavras, suas ações sugerem o mesmo. Por esta razão muitos desses líderes têm a consciência cauterizada e perdem a habilidade de tomar decisões íntegras. Como consequência, chegam ao ponto de perder o respeito ao sagrado. Não existe liderança espiritual se não há integridade e respeito ao que é sagrado.
*Gostaríamos de agradecer Benjamin Feliz/ Igreja de Deus da Profecia. Autor deste maravilhoso conteúdo.
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