O Profeta Daniel não ousou desvendar por conta própria os mistérios relativos ao futuro; antes, confessou: "Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso, eu disse: Senhor meu, qual será o fim dessas coisas?" (Dn 12.8). As Escrituras não foram divinamente produzidas para que cada individuo; ao interpretá-las, tire as suas próprias conclusões. Elas são a revelação de Deus, e nós devemos nos aproximar delas com objetivo de assimilar as verdades reveladas pelo Senhor (Sl 119.105).
Paulo é outro exemplo nesse sentido. Apesar de sua elevada e reconhecida erudição, não abria mão das Escrituras: I Corintios 15.3 - Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, 4 - E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Romanos 15.4 - Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.
Mesmo sendo o "doutor dos gentios", Paulo jamais ousou especular acerca do que não lhe fora revelado; antes, admitiu: I Corintios 13.12 - ... agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Que nunca nos esqueçamos da "glória que em nós há de ser revelada" (Rm 8.18; I Pe 5.1), pois muitas verdades só poderão ser conhecidas no futuro, após o Arrebatamento da Igreja (I Jo 3.2).
* retirado do Livro Teologia Sistemática Pentecostal - CPAD; 1ª Edição/2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário