terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Lição 10: A origem da diversidade cultural da humanidade (Subsídios)


O capítulo 11 de Gênesis expõe a história de Babel, concluindo todos os relatos pré-abraâmicos. Além de encerrar a série de narrativas das origens, a história de Babel leva o leitor diretamente para a narrativa de Abraão e a conseqüente à formação do povo de Deus. A história de Babel tem como um de seus intuitos apresentar o ambiente pagão e politeísta do nosso pai na fé, Abraão.

Gênesis 11 mostra que a confusão do idioma, quando Deus decidiu confundir as línguas da humanidade, ocorreu na quarta geração pós-diluviana. O propósito por trás do relato da Torre de Babel está paralelamente ligado ao mesmo propósito da narrativa de Adão e Eva em Gênesis 3: mostrar a busca pela própria autonomia e usurpar a glória de Deus. O povo de Babel tinha o propósito de transcender às limitações humanas. Queria mostrar que não dependia do auxílio de Deus, pois buscava a glória humana, e não a divina. Isso fica claro quando fazemos uma comparação da Torre de Babel com o Dia de Pentecoste (At 2):
A Torre de Babel representa a eterna tentativa do ser humano em ser autônomo, ser independente e dono do seu próprio destino. Mas o texto deixa claro que quando o ser humano porfia por esse caminho, ele entra pelo caminho da morte, da rebelião contra a vontade de Deus. De outro modo, o Dia de Pentecoste representa o ideal de Deus, por intermédio da Igreja, o Corpo de Cristo, em viver uma comunhão verdadeira e uma vida que faça sentido para o ser humano. A Torre de Babel é a tentativa da emancipação do homem por si mesmo; o Dia de Pentecoste é Deus, por intermédio do Espírito Santo, emancipando o ser humano.

Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 16 - nº 64 – out/nov/dez de 2015.

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