quarta-feira, 21 de maio de 2014

Ser ou Estar Cristão


Devemos refletir pois “estar” é uma condição temporária que pode ser mudada, e “ser” uma condição fixa imutável. Portanto sejam os cristãos. 

Quando aceitamos Jesus Cristo como Senhor e Salvador, damos o passo necessário para sermos Cristãos. Porém, devemos sempre nos perguntar, somos Cristãos ou estamos Cristãos? Parece uma pergunta desnecessária, porém, ela é crucial se realmente nos convertemos em Cristãos, seguidores de Cristo, pois é muito fácil nos acostumarmos com as situações do mundo e aceitá-las, bem como seguir mais o mundo do que a Cristo. O fato de entrarmos numa igreja para os cultos não nos torna cristãos. Isso só acontece quando a mensagem de um culto entra em nós e provoca mudanças. Nesse dia deixamos de estar e passamos a ser.
Parece óbvio isso que estou falando, e deveria ser, mas implica em tantas tomadas de decisões e também na aplicação dessas decisões no dia a dia que parece que esquecemos o real significado de ser Cristão. Ser cristão significa deixar Cristo reinar no lugar do EU, o que não é fácil, precisamos relembrar constantemente a decisão que tomamos para podermos ser sal não só na igreja mas fora dela, sermos sal fora do saleiro.
Temos como exemplo grandes homens e mulheres que nos mostraram na prática o que é ser Cristão e servir a Deus. Desses exemplos pinço um mais recente, o de Nelson Mandela que faleceu em 2013 aos 95 anos. Depois de ter passado 27 anos preso por se posicionar contra o Apartheid (regime segregacionista então vigente na África do Sul) foi liberto depois de vários movimentos populacionais que pediam sua libertação. E ele, tendo crescido no evangelho (era de família Metodista), refletindo nesses longos anos de prisão sobre o amor de Cristo e o que é ser Cristão realmente agiu como tal, ele foi Cristão. Quando assumiu a presidência da África do Sul, muitos esperavam uma ação revanchista contra seus algozes, mas não, ele resolveu exercer e difundir o perdão. E isso uniu o País e curou as feridas. Como disse Francis Bacon, “a vingança nos iguala ao inimigo, mas o perdão nos torna superiores a ele”.
Lógico que existem críticos que dizem que ele foi populista, que só pensou em si, porém, aos críticos, eu relembro que em diversos momentos ele optou por ser no lugar de estar cristão. Algumas semanas antes de ser eleito presidente, ele pregou num culto de Páscoa de uma igreja cristã. Após ler e refletir sobre o que traz o sermão da montanha, começou a louvar a Deus por que “nosso Messias ressuscitado não escolheu uma raça, não escolheu um país, não escolheu uma língua, não escolheu uma tribo, mas escolheu salvar toda a humanidade”. Essa salvação é para brancos e negros, pobres e ricos, algozes ou sofredores. Se Deus me perdoou como não perdoar. Na oração do Pai Nosso, Jesus nos ensina a perdoar e nos confronta, pois o nosso perdão será o padrão de como Deus nos perdoará.
Além do Perdão poderíamos citar várias outras característica que o Cristão deve ter, mas o perdão para mim é emblemático, pois fomos perdoados independente do erro que cometemos. E Jesus nos quer inteiros não aos pedaços, nos quer sempre não somente nos cultos e reuniões da igreja.

Que possamos receber o versículo de Hebreus 8:12 com o coração leve e certo dessa promessa. “Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e de seus pecados não me lembrarei mais”

Fonte: Pianowski

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