domingo, 16 de março de 2014

Os Elétrons não se Cansam?

Somos mais do que elétrons que vagam incansavelmente em torno do núcleo, somos criaturas transformadas em filhos de Deus, que não vagam, mas sim, descansam nas mãos D’Ele.
Quando pensamos em como o Universo é formado e como nós somos formados, logo vem à nossa mente a menor partícula que ainda mantém suas próprias características inalteradas; o átomo. Por exemplo, se pegarmos uma barra de ouro, podemos ir cortando em pedaços cada vez menores, porém, quando chegarmos ao átomo nossa missão terminará, pois a partir dali, ao mexermos com ele, o desfiguramos, mudamos o âmago da sua formação transformando-o em outro elemento químico. Sem me aprofundar nas possibilidades dessas mudanças, gostaria de aqui lembrar alguns detalhes do átomo. Ele é constituído, basicamente, de um núcleo que contém prótons e nêutrons e uma eletrosfera onde elétrons não param de circular, como planetas circulando o Sol. Interessante ressaltar aqui que o núcleo, por possuir o próton que tem carga positiva, exerce uma atração forte sobre o elétron (que tem carga negativa), atração essa que se não fosse pela força “propulsora do elétron” faria com que as partículas se colidissem, pois, como a física explica, os opostos se atraem.
É óbvio que existem equações demonstrando (ou tentando demonstrar) como isso ocorre. Mas gostaria aqui de reposicionar um conceito que bato sempre como Cristão. As explicações existem, pois Deus fez tudo de maneira harmônica para funcionarem automaticamente sem a necessidade da intervenção constante do Criador. Porém, essas explicações não podem reduzir tudo a respostas científicas, deixando Deus de lado. Em artigos anteriores, tento mostrar como é impossível desvincular o natural do sobrenatural. Por mais que a vida esteja cheia de equações e modelos científicos revolucionários e impactantes que cientistas apresentam a cada dia e a cada ano, mais eu vejo a beleza da mão criadora de Deus nessas equações.
"Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus; de maneira que o que se vê não foi feito daquilo que é aparente". (Hebreus 11.3)
Pensem na beleza da eletricidade que está ligada aos elétrons, pensem nesse movimento ultrarrápido do elétron e me digam: O que o mantém? O que mantém a Lua girando em torno da Terra, sem que a mesma, literalmente, caia? O fenômeno por trás da energia do elétron (que a principio não paramos para pensar, e que é tão microscópico que não conseguimos ver) está acontecendo sem parar no âmago do teu ser, pois somos formados por sete octilhões de átomos. Porém, como nossas células vão sendo renovadas, passamos a ter, diariamente, milhões de átomos “novos” que não faziam parte do nosso corpo. Estamos sendo renovados segundo após segundo fisicamente.
Essa mudança estrutural do nosso corpo, nós não comandamos diretamente, porém, existe outra mudança, necessária para transcendermos o tempo que conhecemos e atingirmos a eternidade, na qual podemos ter participação. À essa mudança não se aplicam leis físicas, químicas e/ou de qualquer outra área científica, mas sim leis espirituais, que não são impostas mas nos são ofertadas graciosamente, pois o preço já foi pago há milhares de anos, pela “moeda” mais preciosa que algum dia poderia ser cunhada: O sangue de Jesus Cristo. Esse sangue não pode ser analisado nos laboratórios mais sofisticados e tecnológicos do mundo, mas pode ser experimentado e incorporado ao nosso espírito.
“...sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós.” I Pedro 1. 18-20.

FONTE: PIANOWSKI

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