sexta-feira, 13 de junho de 2014

Subsídios: Lição 11 - O Presbítero, Bispo ou Ancião

INTRODUÇÃO
I. A ESCOLHA DOS PRESBÍTEROS
II. A IMPORTÂNCIA DO PRESBÍTERO
III. OS DEVERES DO PRESBITÉRIO
CONCLUSÃO

Por Marcelo de Oliveira e Oliveira*

Ao longo da história da Igreja vários modelos de governo eclesiásticos apareceram. Mas, oficialmente, podem-se classificar três exemplos: o Episcopal, o Presbiteriano e o Congregacional. 

No governo episcopal, o Bispo é a autoridade máxima numa hierarquia constituída de presbíteros e diáconos. Adotam esse modelo as igrejas Romana, Anglicana, Ortodoxa, Metodista, etc. 

O governo presbiteriano é constituído de um conselho eleito pela assembleia geral da igreja local. Tal conselho é formado por presbíteros regentes (administradores) e docentes (pastor titular e pastores que cuidam do ensino e da liturgia) tipificados pelas igrejas presbiterianas de fé reformada. Ainda há o presbitério (regional) subordinado ao Sínodo (estadual) que, por sua vez, submete-se ao Supremo Concílio (nacional). 

O governo congregacional caracteriza-se pelas decisões tomadas em assembléia geral constituída pela igreja local. As igrejas batistas são a denominação que mais caracteriza esse modelo.

Tecnicamente, as igrejas pentecostais adotam o modelo episcopal de governo. O das Assembleias de Deus no Brasil constituiu-se pelas funções de Pastor, Evangelista, Presbítero, Diácono e Auxiliar de Trabalho ― a função de Auxiliar submete-se à de diácono; esta à de presbítero; esta à de evangelista; e esta à de pastor; mas todas, por sua vez, à de Pastor Presidente. 

Constituída por diversos campos de trabalhos, onde uma igreja matriz exerce a liderança em relação às igrejas setoriais e as demais congregações, e, de setores eclesiásticos regionais, a função do presbítero tem uma importância singular na liderança local da igreja. O presbítero da Assembleia de Deus é um pastor local, pois ele pastoreia as congregações sob a supervisão do pastor setorial (pastor de uma igreja setorial da sede), isto é, um bispo responsável pela supervisão de várias congregações em uma região daquele campo de trabalho. Por isso, uma grande e extraordinária tarefa pesa sobre os ombros dos presbíteros. 

É importante ressaltar que, segundo o pastor Isael Araújo, no Dicionário do Movimento Pentecostal, o modelo de governo assembleiano no Brasil foi abundantemente influenciado pelo da Suécia e trazido pelos missionários que lideraram inicialmente a igreja no Brasil quando da sua fase embrionária. Por outro lado, o governo da Assembleia de Deus da América é diametralmente oposto ao da brasileira (Texto publicado na Revista Ensinador Cristão, CPAD, nº 58, p.39).

* Marcelo de Oliveira e Oliveira é bacharel em teologia, licenciando em Letras e redator do Setor de Educação Cristã da CPAD.

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