terça-feira, 11 de junho de 2013

Breve relato sobre a Manifestação Evangélica em Brasília

Maya Felix em Brasília e com Feliciano!
Maya Felix

Fui à Manifestação organizada por Silas Malafaia, dia 05 de junho. O que vi? Aulas de cidadania. De respeito e civilidade. Não havia latas de cerveja jogadas no chão. Não percebi nenhuma bituca de cigarro, e ninguém fumava. Não vi camisinhas usadas no chão. Ninguém pisou em ninguém para passar – e olha que a multidão era grande. Ouvi muitos “com licença e obrigado”. Vi crianças, idosos, casais, jovens. Os adolescentes não estavam fumando maconha. Não ouvi um palavrão sequer. A polícia não teve trabalho: não houve um só furto ou roubo registrado. Ninguém urinou em público: a fila para os poucos banheiros químicos existentes era enorme, e havia tanto homens quanto mulheres nela, esperando pacientemente a sua vez de usar o banheiro. Não houve tumulto. Não houve nenhuma violência física. 

À parte essas questões, estava em meio a um povo alegre e tranquilo. Havia indignação, mas não havia ódio. Ninguém fez paródia com o estilo de vida gay. Não vi cartazes com piadas ou qualquer desrespeito a gays. Os militantes da causa gay que ali foram, exclusivamente para provocar os manifestantes, acabaram contidos pelos policiais presentes.

A manifestação entra no rol das reuniões históricas promovidas por evangélicos. Primeiro, porque, tendo sido feita em plena quarta-feira, dia de semana normal, de trabalho, reuniu mais de 100 mil pessoas. Isso mesmo. Não é exagero. Um amigo de minha irmã, que é perito de um órgão público considerado seríssimo, analisou fotos do evento e imagens de satélite do local. Medições feitas e cálculos empreendidos, chegou à incrível quantidade de... 150 mil pessoas. E ele nem é evangélico, diga-se de passagem.
Segundo, porque não se falou somente de “casamento gay”, como noticia a mídia. Falou-se de Mensalão (já que o Governo federal parece que deseja aliviar a pena dos companheiros condenados), portos, infraestrutura do país, Estatuto do Nascituro, aborto, controle da imprensa (que o atual Governo também parece querer instituir) etc. Essa é a prova de que estamos crescendo em quantidade de manifestantes e na qualidade do debate político.
Terceiro, porque há previsão de novas manifestações. No final do evento, o pastor Silas Malafaia convocou o povo para um dia de jejum e oração pelo nosso país em 7 de setembro, feriado nacional. Creio que haverá (e espero que haja!) novas manifestações em Brasília.

Quarto: a indiferença e a mentira criminosa da mídia não impediu a divulgação dos fatos e a circulação das notícias via internet. Obviamente, os principais jornais e meios de comunicação manipularam os fatos. Mentiram quanto ao número de pessoas presentes. Mentiram quanto ao objetivo da Manifestação. Mentiram até sobre o que foi dito pelos oradores! Mas esse é um bom sinal. Estamos incomodando. Estamos irritando os adeptos de uma agenda liberalizante contrária ao que defendemos. Há medo de se divulgar o que de fato está acontecendo, porque o que está acontecendo é uma reação massiva, em cadeia, de um povo unido acerca de pontos específicos, contrários à agenda do Governo e dos partidos aliados.
Tirei algumas fotos e conversei com pessoas. Que eu me lembre, havia gente do Paraná, de Santa Catarina, de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Espírito Santo, de Goiás, de Minas Gerais, de Pernambuco, do Mato Grosso do Sul, do Maranhão, do Pará. E, claro, do Distrito Federal. Como não pude falar com todos os que ali estavam, penso que provavelmente estavam ali pessoas de todos os Estados da Federação. Se você não foi, planeje-se para ir à próxima manifestação. Participe. Informe-se sobre o que está acontecendo. Vigilância e diligência são fundamentais para o povo de Deus nesta hora.

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